12 Junho 2013

As autoridades chinesas devem clarificar de imediato o paradeiro e a situação legal do proeminente fotografo que se encontra desaparecido desde que foi levado pela polícia de segurança no final de maio, diz a Amnistia Internacional.

Du Bin é fotógrafo e realizador de documentários. No seu mais recente filme, que teve estreia a 1 de maio, expõe a tortura e outros maus tratos no Campo de Reeducação Pelo Trabalho de Masanjia, atraindo muito atenção tanto na China como internacionalmente.

Segundo relatos, agentes da segurança nacional vestidos à paisana, detiveram Du Bin em sua casa, em Pequim, no dia 31 de maio. Não voltou a ser visto e até à data as autoridades não confirmaram oficialmente a sua detenção.

“A família Du Bin não sabe para onde foi levado nem porquê. A falta de informação é alarmante e estamos muito preocupados com a sua situação. As autoridades chinesas devem clarificar de imediato as circunstâncias da detenção de Du Bin,” diz Catherine Baber Diretora do programa da Ásia da Amnistia Internacional.

“Du Bin fez um trabalho de média extraordinário a denunciar a tortura e as condições deploráveis nos Campos de reeducação pelo trabalho. Este pode muito bem ser um caso das autoridades estarem a fazer “desaparecer” uma voz inconveniente e um crítico do governo.”

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