24 Setembro 2014

Moses era um adolescente como tantos outros, até ao dia em que foi preso, torturado e condenado à morte por enforcamento. Foi a 27 de novembro de 2005, tinha o nigeriano 16 anos e foi acusado de roubar três telemóveis. Agora temos uma boa oportunidade para lhe salvar a vida.

Na próxima quarta-feira, 1 de outubro, a Nigéria celebra o Dia da Independência. Tradicionalmente o governador do estado do Delta, Emmanuel Uduaghan, comuta nesse dia algumas sentenças de morte. A Amnistia Internacional e os seus ativistas estão a promover diversas ações que visam pressionar o responsável a não executar Moses.
 

A História de Moses

Muitos adolescentes torcem o nariz ao regresso às aulas, aos exames, aos trabalhos de casa. Não é o que Moses faria. O adolescente sonhava ser médico e aguardava com ânsia o resultado dos exames da escola secundária quando foi preso. A acusação: ter roubado três telemóveis.

Na prisão foi espancado, baleado na mão, foram-lhe arrancadas unhas do pé e da mão e ficou suspenso pelos pulsos durante várias horas. Tudo para que “confessasse” o “crime”, o que acabou por acontecer. E depois de oito anos preso, foi sentenciado à morte por enforcamento.

 

Vamos tentar salvar a vida de Moses

Dois passos simples e alguns minutos podem, literalmente, salvar uma vida. Por isso pedimos a todos os ativistas que:

1) Enviem um Twitter para @euduaghan

Podem ser frases como: 

–  I ask you to drop Moses Akatugba`s death sentence.Thank you.

  Please do not go through with the death sentence for Moses!

2) Assinem o apelo.

Moses agradeceu já toda a atenção dispensada ao seu caso numa carta que pediu para ser entregue à equipa da Nigéria da Amnistia Internacional (transcrição e tradução aqui)

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