6 Março 2015

Coimbra foi a cidade anfitriã este ano do Encontro de Estruturas da Amnistia Internacional, a 1 de março, tendo recebido, com a organização do Grupo Local 35/Coimbra, cerca de quarenta ativistas oriundos de diversas regiões do país e de vários núcleos e grupos locais, bem como de grupos de estudantes, co-grupos e grupos sectoriais.

Cimentado na partilha e troca de boas práticas e experiências de ativismo e formação, o encontro abriu com a intervenção de Danny Vannucchi, vindo do Secretariado Internacional da Amnistia Internacional, em Londres, e senior campaigner da campanha global STOP Tortura. Danny Vannucchi apresentou os desenvolvimentos da campanha, futuros objetivos e recentes sucessos da mesma.

É esta pertinente partilha de sucessos, para os quais todos os presentes contribuíram, que está nas bases das verdadeiras fundações da Amnistia Internacional. Ouvir e partilhar as mesmas preocupações e festejar as mesmas vitórias permite alcançar uma maior ligação entre os ativistas, o que, separados por centenas de quilómetros e unidos por uma causa comum, alicia à continuação do bom trabalho desenvolvido.

Como manda a tradição, após a intervenção e respostas a perguntas por Danny Vannucchi, teve lugar aquilo que representa verdadeiramente a base destes encontros, assim como de qualquer encontro de ativistas de direitos humanos: a partilha, o debate, a troca de ideias. As estruturas expuseram as suas mais recentes atividades, preocupações e sugestões para futuras iniciativas e parcerias, atentando sempre à atual conjuntura nacional, internacional e aos objetivos do movimento.

Nesse sentido, as intervenções das estruturas de Viseu, da FPCE-UP, de Coimbra, de Sintra e do Co-Grupo das Crianças vieram demonstrar a forte implantação da Amnistia Internacional a nível local através de, por exemplo, ideias para melhorar as iniciativas de educação para os direitos humanos, de como chegar às populações, seja numa cidade ou numa faculdade, assim como de ações relativas à campanha STOP Tortura. Essa mostra de força é dada também na criação de uma ação e de uma marca como a Mostra-me (Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos) e como esta pode contribuir para a visibilidade da imagem da AI e da relevância dos direitos humanos, assim como na forma como o trabalho desenvolvido a nível jurídico influencia a vida diária de cada um de nós.

O encontro ficou ainda marcado pela apresentação do projeto de angariação de fundos Face to Face, pela coordenadora Filipa Mourão. Este projeto vai a muitas das localidades em que as estruturas da Amnistia Internacional estão presentes em Portugal, havendo assim um enorme potencial de colaboração a aproveitar.

As estruturas procederam ainda a uma avaliação das suas necessidades em termos de apoio material, formação, bem como das suas maiores dificuldades. E reiteraram o compromisso de continuar a missão que as guia no bom trabalho e que as tem inspirado a atingir os bons resultados alcançados, assim como em quebrar barreiras e atingir novos patamares.

 

 

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