21 Janeiro 2009

A Amnistia Internacional congratulou-se com as medidas da nova administração norte-americana de suspender os procedimentos das comissões militares em Guantánamo, considerando o gesto um “sinal positivo”, e com esperança de que seja “um sinal claro da intenção desta administração de se afastar das práticas ilegais do passado”. A moção apresentada em Guantánamo ontem frisava a necessidade de uma suspensão que tornasse possível uma revisão por parte da nova administração dos presos actualmente detidos naquelas instalações. O pedido de suspensão pretende possibilitar a avaliação dos casos que não estão assinalados para libertação ou transferência, de forma a determinar se justificam procedimentos judiciais e em que molde melhor se aplica a futuros julgamentos.
 

Susan Lee, Directora do Programa Para as Américas da Amnistia Internacional, entende que “este é um passo encorajador por parte da nova administração – e um que deve ser seguido pelo abandono permanente destes julgamentos injustos e pelo encerramento das instalações de detenção de Guantánamo”.

Informação de Contexto
A Amnistia Internacional, juntamente com outras organizações de Direitos Humanos, haviam já lançado um apelo ao Presidente Barack Obama para suspender os procedimentos das comissões militares e assegurar que o julgamento de Omar Khadr, agendado para 26 de Janeiro, não avançasse.  

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