2 Outubro 2012

Com a execução de Sachiko Eto, de 65 anos, e Yukinori Matsuda, de 39, na quinta-feira passada, aumenta o receio de uma nova vaga de execuções no Japão. Ambos tinham sido condenados por homicídio, e Eto foi a primeira mulher a ser executada em mais de 15 anos.

Apesar de não ter havido execuções em 2011, contam-se já sete este ano. Makoto Taki, o Ministro da Justiça do Japão, apoia a pena de morte, e autorizou quatro execuções nos quatro meses decorridos desde o início do seu mandato, apesar da promessa eleitoral do Partido Democrático do Japão de promover um debate nacional sobre o uso da pena de morte. A Amnistia Internacional considera que os 131 indivíduos condenados à morte no Japão se encontram em risco iminente de execução.

“As mais recentes execuções tornam a promessa do Partido Democrático do Japão de promover um debate nacional sobre a abolição da pena de morte numa piada. Este debate precisa de acontecer, e o governo deve impor uma moratória imediata às execuções”, afirma Roseann Rife, Diretora da Amnistia Internacional para a Ásia Oriental.

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