6 Maio 2016

A maratona de cartas dispensa apresentações nas escolas que integram o projeto Escolas Amigas dos Direitos Humanos. “É uma atividade que já está no nosso ADN”, ouvimos dos participantes. A prová-lo estão os números que crescem de ano para ano: o número 18.314 de 2014 subiu na última edição para 22.997 apelos e ações de solidariedade em torno dos casos de Rafael Marques, Yecenia Armenta, Costas e “Maria”. 

 
Alunos, professores, funcionários e pais organizam eventos, assinam e recolhem assinaturas das mais diversificadas formas, todas com um objetivo comum: melhorar a vida das pessoas visadas nos apelos. 
 
E é da Maratona que chegam exemplos inspiradores de ativismo. Um grupo de jovens da Escola Secundária Prof. Reynaldo dos Santos de Vila Franca de Xira aproveitou um passeio de 6ª feira à tarde por Lisboa para pedir às pessoas que ajudassem a salvar vidas. E foi neste passeio que encontraram os “Amor Electro”. Apesar de a banda estar em filmagens, Eduardo Freitas, Francisco Rodrigues, Margarida Nunes, Marta Correia e Raquel Silva não perderam a oportunidade de explicar os casos da Maratona e de como a assinatura pode fazer a diferença. No final todos assinaram os apelos e ainda se juntaram à foto que circulou pelas redes sociais, incentivando mais pessoas a assinar(foto em baixo).
 
Os resultados de todas as contribuições para a Maratona de cartas de 2015, que contou com mais de 3.700 milhões de apelos em todo o mundo – mais de 172,000 em Portugal – já se fazem sentir. No México, uma delegação da Amnistia Internacional foi autorizada a visitar Yacenia Armenta na cadeia onde foi vítima de tortura e no Burkina Faso foi adotada uma estratégia nacional e um plano de ação que tem como objetivo prevenir e eliminar os casamentos infantis no país. Duas boas notícias sobre dois dos casos visados na edição deste ano e que reforçam a certeza de que “Todos juntos fazemos a diferença”.
 

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