21 Setembro 2015

“Toca a acordar, humanos!” é o grito de alerta lançado pelo Grupo de Estudantes da Amnistia Internacional da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (AI/FPCEUP) para um debate sob o tema da crise global de refugiados, já esta quarta-feira, 23 de setembro, com a participação do vice-presidente da Direção da AI Portugal, Manuel Cunha.

Este evento está integrado no ciclo Escuta Ativa: Debates pelos Direitos Humanos, que o grupo da AI/FPCEUP organiza nestes meses de setembro, outubro e novembro de 2015, abordando vários temas de direitos humanos.

A atual crise global de refugiados, a mais grave desde a II Guerra Mundial – existem 59,5 milhões de refugiados no mundo inteiro – é o tema de arranque do ciclo. Este primeiro debate está marcado para as 15h de 23 de setembro na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, sala 249.

A Amnistia Internacional bate-se por uma mudança radical na forma como o mundo trata os refugiados e por uma revisão profunda das políticas e das práticas com o objetivo de criar uma estratégia global coerente e abrangente. Requerer asilo é um direito humano e ninguém deve morrer na tentativa de alcançar um refúgio seguro. A crise de refugiados é um dos desafios que definem o século XXI, mas a resposta da comunidade internacional tem sido um falhanço vergonhoso, da “Fortaleza Europa” às crises esquecidas em África e até ao desespero nas águas do sudeste asiático.

A organização de direitos humanos mantém em curso, aliás, desde 20 de março de 2014, a campanha SOS Europa, as pessoas acima das fronteiras, iniciativa de pressão global para que a União Europeia mude as políticas de migração e asilo, no sentido de minorar os riscos de vida que refugiados e candidatos a asilo correm para chegar à Europa, e garantir que estas pessoas são tratadas com dignidade à chegada às fronteiras europeias.

 

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