19 Fevereiro 2016

O Grupo Local 6/Porto da Amnistia Internacional acolhe uma sessão de debate sobre a crise de refugiados na Europa no sábado, 20 de fevereiro, para troca de ideias e divulgação do trabalho feito pela organização de direitos humanos para encontrar soluções.

A sessão está marcada para as 17h30, na Rua de Santa catarina, 730 – 2º andar, no Porto. O Grupo Local do Porto da AI fizera sessões similares já em outubro e novembro passados, pondo em foco a crise global de refugiados.

A Amnistia Internacional bate-se por uma mudança radical na forma como o mundo trata os refugiados e por uma revisão profunda das políticas e das práticas de asilo com o objetivo de criar uma estratégia global coerente e abrangente. Vive-se atualmente a mais grave crise global de refugiados desde a II Guerra Mundial, com 59,5 milhões de refugiados e migrantes no mundo inteiro.

A organização de direitos humanos mantém investigação constante no terreno, ações de pressão institucional, de sensibilização pública e de campanha para que a Europa ponha urgentemente em marcha e expanda a escala dos planos de reinstalação de refugiados sírios que se encontram nos países vizinhos, em particular na Turquia, que acolhe já mais de 2,5 milhões de pessoas que fugiram da guerra e da perseguição.

Uma em cada duas pessoas que atravessaram o mar Mediterrâneo em 2015 rumo à Europa – meio milhão de pessoas – eram sírios a tentar escapar do conflito armado no seu país, que causou já, segundo dados da ONU, 250 000 mortos e colocou 13,5 milhões de pessoas em necessidade de assistência humanitária urgente dentro da Síria.

A Amnistia Internacional defende que disponibilizar alternativas legais e seguras para os refugiados chegarem à Europa é a única medida propensa a dissuadir as pessoas de encetarem as perigosas e irregulares travessias por mar assim como as muito arriscadas rotas terrestres dos Balcãs.

A crise dos refugiados sírios em números

 

A Amnistia Internacional exorta, em petição, os líderes políticos a mudarem as políticas de asilo nos seus países e, em particular, os governos europeus a garantirem que os refugiados encontram um destino seguro na Europa, através dos mecanismos de reinstalação e outros que permitam a admissão legal e segura nos seus territórios de quem foge de conflitos e perseguição. Assine!

 

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