17 Setembro 2008

(ACÇÃO ENCERRADA)

A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe de duas crianças, está condenada à morte por apedrejamento e a sua pena será em breve cumprida se os activistas da Amnistia Internacional não a conseguirem impedir. Vamos tentar travar mais este castigo cruel e desumano!

Sakineh Mohammadi começou por ser julgada a 15 de Maio de 2006, por ter alegadamente tido um “relacionamento ilícito” com dois homens. Foi condenada a 99 chicotadas. Em Setembro do mesmo ano foi novamente acusada de “adultério enquanto casada” e confessou o crime sob forte coacção, no momento do interrogatório. Em tribunal retirou a confissão e disse ter sido coagida.

Sem provas claras e conclusivas do adultério, dois dos cinco juízes presentes em Tribunal declaram Sakineh Mohammadi não culpada, mas os restantes três, entre eles o juiz que presidiu ao julgamento, declaram-na culpada. Para tal utilizaram uma cláusula existente na lei iraniana que permite aos juízes decidirem com base no “conhecimento do juiz”, ou seja, no seu entendimento subjectivo.

Perante o crime de adultério, a iraniana foi condenada à morte por apedrejamento e a pena foi confirmada em 2007 pelo Supremo Tribunal. O advogado de Sakineh Mohammadi pediu clemência para a iraniana. Um pedido que continua à espera de resposta.

É urgente impedir mais este atentado aos Direitos Humanos. A sua execução pode ocorrer a qualquer momento! Participe!

Artigos Relacionados