- 11 163 apoiantes já assinaram a petição em Portugal, que continua disponível para quem quiser assinar
- A vencedora do Prémio Nobel foi injustamente condenada e sentenciada a mais de 15 anos e 2 meses de prisão, 154 chicotadas e outras sanções
- Petição pede às autoridades iranianas que libertem imediatamente Narges Mohammadi, anulem as suas condenações e sentenças injustas
No dia em que tomou posse o novo Presidente do Irão, Massoud Pezeshkian, perante o Parlamento iraniano, a Amnistia Internacional – Portugal entregou junto da Embaixada do Irão em Lisboa mais de 11 mil assinaturas de pessoas que exigem a liberdade da vencedora da Prémio Nobel Narges Mohammadi, injustamente condenada e sentenciada, desde maio de 2021, a mais de 15 anos e 2 meses de prisão, 154 chicotadas e outras sanções em seis casos distintos decorrentes do seu ativismo em matéria de defesa dos direitos humanos.
Narges Mohammadi tem sido uma ativista em defesa de famílias iranianas que procuram a verdade e a justiça para os familiares mortos pelas forças de segurança durante protestos a nível nacional; pelo esclarecimento público da violência sexual contra as mulheres na prisão; e pelo apoio à revolta “Woman Life Freedom”.
A Amnistia Internacional considera Narges Mohammadi uma prisioneira de consciência detida apenas por ter exercido pacificamente os seus direitos e está extremamente preocupada com as suas condições de detenção, incluindo as dificuldades contínuas com que se depara para aceder aos cuidados de saúde adequados de que necessita.
A Amnistia Internacional considera Narges Mohammadi uma prisioneira de consciência detida apenas por ter exercido pacificamente os seus direitos e está extremamente preocupada com as suas condições de detenção
Com os 11 163 apoiantes que assinaram a petição em Portugal, a Amnistia Internacional – Portugal pede às autoridades iranianas que libertem imediata e incondicionalmente Narges Mohammadi, anulem as suas condenações e sentenças injustas e retirem quaisquer novas acusações contra ela relacionadas com o exercício pacífico dos seus direitos. Enquanto se aguarda a sua libertação, devem proporcionar-lhe cuidados de saúde especializados adequados, nomeadamente para os tratamentos não disponíveis na prisão, e protegê-la de novas torturas e outros maus-tratos.
Apesar da entrega destas assinaturas, a Amnistia Internacional – Portugal mantém a petição disponível para quem a quiser subscrever.
Agir Agora