18 Março 2013

Depois de uma semana de ação global, durante a qual se sublinhou a importância do controlo de armas a nível mundial, a Amnistia Internacional volta a apelar aos países para que não desperdicem esta oportunidade histórica de alcançar um Tratado de Comércio de Armas rigoroso  na conferência final da ONU, que começa hoje em Nova Iorque.

 
A “Conferência final da ONU sobre o Tratado de Comércio de Armas” vai decorrer de 18 a 28 de março e resulta de um acordo entre 157 estados que, em novembro de 2012, concordaram em retomar as negociações para finalizar o texto do tratado internacional.
 
“Não é preciso que morram mais milhões de pessoas nem que mais vidas sejam destruídas para que os líderes adotem medidas para o controlo eficaz das transferências de armas”, refere Salil Shetty, secretário geral da Amnistia Internacional. “A Síria, o Mali, a República Democrática do Congo e o Sri Lanka são apenas alguns exemplos recentes dos custos humanos de um comércio de armas irresponsável”.
 
A Amnistia Internacional, que luta por esta causa há quase duas décadas, estará presente nas negociações da ONU, colocando pressão nos líderes mundiais para que o Tratado de Comércio de Armas regule todos os tipos de armas convencionais; controle todos os aspetos das trocas internacionais de armas; estabeleça mecanismos de prevenção que evitem a venda de armas a utilizadores não autorizados e criminalize o tráfico ilegal de armas.

 

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