23 Dezembro 2011

Por ocasião do funeral de Vaclav Havel, a Amnistia Internacional presta homenagem ao legado inspirador do defensor dos direitos humanos, último Presidente da Checoslováquia e primeiro Presidente da Republica Checa.

Havel faleceu no dia 18 de Dezembro, com a idade de 75. Era dramaturgo e liderou o movimento dissidente de direitos humanos Carta 77, na ex-Checoslováquia, foi preso várias vezes pelo governo comunista e foi adoptado pela Amnistia Internacional como prisioneiro de consciência.

Foi um líder-chave no movimento contra o governo do país a chamada “Revolução de Veludo”, entre Novembro e Dezembro de 1989, e pouco depois tornou-se o primeiro Presidente da Checoslováquia democraticamente eleito.

“Havel deixa um legado moral e intelectual excepcional. Foi uma das figuras mais emblemáticas do século 20 e seu trabalho como defensor dos direitos humanos, da democracia e da liberdade é uma inspiração para todos nós “, disse Salil Shetty, secretário-geral da Amnistia Internacional.

“O mundo vai sentir terrivelmente a sua falta e não pode e não o esquecerá.”

Havel foi membro do primeiro grupo da Amnistia Internacional criado em Praga e era um forte apoiante da organização. No 50 º aniversário da Amnistia Internacional, este ano, disse:
“Cabe a todos nós tentar – e aqueles que dizem que os indivíduos não conseguem mudar nada estão só à procura de desculpas.”

A Amnistia Internacional nomeou Vaclav Havel o primeiro Embaixador da Consciência em 2003. Continuou a desempenhar um papel importante a falar sobre os direitos humanos em todo o mundo até sua morte.

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