28 Junho 2013

Naquele que é conhecido internacionalmente como o Dia de Orgulho das comunidades lésbicas, gay, bissexuais, transgénero e intersexuais (LGBTI) (28 de junho), a Amnistia Internacional apela às autoridades municipais de Vilnius, na Lituânia, que permitam a Marcha pela Igualdade, do Baltic Pride 2013, que deveria acontecer dentro de um mês.

Após a reunião que juntou a Liga Gay da Lituânia, organizadores da marcha de 27 de julho e a Amnistia Internacional, o município de Vilnius informou que o evento não se pode realizar no centro da cidade e não apresentou qualquer alternativa.

“É chocante que apesar da lei doméstica estar a favor dos organizadores do Baltic Pride [o Supremo Tribunal Administrativo do país disse recentemente que ao impedir a marcha o município violava o direito à liberdade de associação e reunião], a cidade de Vilnius tenha decidido banir a Marcha”, disse John Dalhuisen, Diretor da Amnistia Internacional para a região da Europa e Ásia Central. “As autoridades de Vilnius devem reabrir de imediato as conversações com os organizadores do Baltic Pride”, concluiu.

A decisão lituana surge 44 anos depois da Rebelião de Stonewall, que aconteceu a 28 de junho de 1969, em Nova Iorque. Um bar (ainda hoje) frequentado por pessoas desta comunidade sofria repetidas investidas policiais, sem qualquer justificação. Na noite de 28, os frequentadores do bar revoltaram-se contra a polícia e o tumulto durou três dias, impulsionando a luta em prol da liberdade de expressão e da igualdade de direitos para as pessoas LGBTI. Todos os anos continuam a realizar-se, em vários países do mundo, Marchas de Orgulho em assumir a orientação sexual.

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