9 Outubro 2012

Lau Fat-wai, cidadão português de etnia chinesa, condenado à morte pelo Tribunal de Guangzhou em 2009, viu a sentença confirmada em segunda instância em setembro de 2011.
Apelou ao Supremo Tribunal Popular da China (STPC) que tem o poder de confirmar ou mandar rever esta sentença. Se este tribunal confirmar a sentença, Lau Fat-wai poderá ser executado imediatamente
 
Lau Fat-wai, foi detido em abril de 2006 na China e acusado de transportar drogas e de contrabandear materiais para fabrico de drogas. Condenado à morte pelo Tribunal de Guangzhou em 2009, viu a sentença confirmada em segunda instância em setembro de 2011. O caso está ainda em apreciação no Supremo Tribunal Popular.  
 
Lau Fat-wai, de 51 anos, residia em Macau, onde obteve o último passaporte português, em 2003, e Bilhete de Identidade, em 2004.
 
Independentemente dos delitos que lhe são imputados, a pena de morte é um castigo desumano e inútil.
 
Apesar dos compromissos assumidos internacionalmente pela China sobre a adoção de padrões internacionais para julgamentos justos, isso não ocorre para os condenados à morte: não existe presunção da inocência, há interferência política e as confissões obtidas sob tortura são aceites como provas. Os acusados têm também frequentemente o acesso aos advogados limitado, aos quais é dado um tempo insuficiente para consultar os processos.
 
Assine a petição apelando ao Presidente da República Popular da China, Hu Jintao, que impeça a execução de Lau Fat-wai e para que lhe seja permitido receber visitas da família, que não vê desde 2006, bem como eventual acesso a tratamento médico. Ao assinar esta petição, será automaticamente enviado um email em seu nome ao Presidente Hu Jintao.
 
 

Assine a petição

 
 

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