29 Junho 2015

A decisão tomada pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos em validar o recurso a uma controversa droga na composição da injeção letal usada nas execuções no estado do Oklahoma não resolve as falhas fundamentais na pena de morte, considera a Amnistia Internacional.

“Esta decisão não muda o facto de que independentemente do método de execução, a pena de morte é algo sem conserto. A pena de morte é a derradeira violação de direitos humanos”, sublinha o diretor-executivo da Amnistia Internacional Estados Unidos, Steven W. Hawkins.

O Supremo norte-americano determinou esta segunda-feira, 29 de junho, que o uso do sedativo Midazolam na fórmula da injeção letal não constitui uma violação da Constituição dos Estados Unidos, dando assim aval que continue a estar presente no composto químico das execuções no Oklahoma.

“A decisão do Supremo não resolve as falhas fundamentais da pena de morte, incluindo a do risco de executar alguém erradamente condenado. A única discussão a ter é a de como pôr fim a esta punição cruel, desumana e degradante de uma vez por todas”, remata Steven W. Hawkins.

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