2 Setembro 2011

Vinte anos depois da declaração da independência a 9 de Setembro de 1991, o povo do Tajiquistão ainda sofre graves violações dos direitos humanos e o governo ainda não possui legislação nacional completamente em linha com as normas internacionais sobre os direitos humanos.
No seu discurso no parlamento, em Abril de 2011, o Presidente Emomali Rahmon sublinhou o compromisso do governo em “proteger os direitos humanos, o Estado de Direito e a ordem.”
 
Contudo, a Amnistia Internacional está preocupada com as restrições relativas à liberdade de expressão, com a prática generalizada de tortura e outros maus-tratos por agentes encarregues da aplicação da lei e com a violência contra mulheres e a pena de morte.
 
Por exemplo, os jornalistas Mahmadyusuf Ismoilov e Urunboy Usmonov aguardam julgamento por exercerem o seu direito à liberdade de expressão e no início do ano um funcionário do governo processou a agência de notícias “Asia Plus” devido a um artigo que denunciava casos de alegada tortura.
 
Abdumuqit Vohidov, Ruhniddin Sharopov e Ilhom Ismonov foram alegadamente torturados durante as suas detenções.
 
O documento “Tajikistan: Torture and other ill-treatment, impunity, violations of freedom of expression, violence against women and retention of the death penalty” é a contribuição da Amnistia Internacional para a análise da Revisão Periódica Universal da ONU relativa ao Tajiquistão agendada para Outubro de 2011.

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