11 Janeiro 2013

Quando se assinalam os 11 anos desde a primeira transferência para o centro de detenção na Baía de Guantánamo e quatro anos desde que o Presidente Obama estabeleceu o prazo de um ano para o encerramento, a Amnistia Internacional insta a União Europeia a aumentar a pressão para que os EUA resolvam esta situação.

“Estes dois aniversários relevam uma infeliz persistência de violações de direitos humanos flagrantes por parte dos EUA”, afirma Nicholas Beger, Diretor do Gabinete da Amnistia Internacional para as Instituições Europeias.

“A recente decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos sobre o caso de Khaled El-Masri, um cidadão alemão detido pela CIA e sujeito a desaparecimento forçado e tortura, deve levar as autoridades norte-americanas a admitirem a verdadeira dimensão dos abusos cometidos e pôr-lhes um ponto final. É também a oportunidade dos países europeus admitirem a sua participação. Estes governos, liderados pela UE, devem aumentar consideravelmente a pressão para que os EUA encerrem Guantánamo”, acrescenta Nicholas Beger.

Factos e números sobre Guantánamo

Mais informação sobre o caso de Khaled El-Masri

 

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