27 Abril 2017

Ao aproximar-se a marca dos primeiros 100 dias do Presidente Donald Trump na Casa Branca, este sábado, 29 de abril, a Amnistia Internacional analisou e compilou uma lista sobre as 100 maneiras com que a nova Administração tentou ameaçar os direitos humanos nos Estados Unidos e pelo mundo inteiro – em alguns casos conseguindo-o, noutros sendo bloqueada por um poderoso e cada vez maior movimento de resistência.

“Estes primeiros 100 dias mostram-nos como a agenda de Trump é perigosa, mas dão-nos também um roteiro para a travar e proteger os direitos humanos nos Estados Unidos e no mundo inteiro”, aponta a diretora executiva da Amnistia Internacional Estados Unidos, Margaret Huang. “Quando começámos o trabalho de documentar estes primeiros 100 dias, não demorou muito tempo para identificarmos 100 formas em que a Administração ameaçou os direitos humanos. E o que é incrível não são apenas todas estas maneiras com que a Administração Trump tentou negar aos cidadãos a liberdade, justiça e igualdade – mas sim todas as formas como a sociedade civil reagiu e recusou que tal se concretizasse”, congratula a perita da organização de direitos humanos.

De entre as ameaças aos direitos humanos registadas nos primeiros 100 dias, a Amnistia Internacional lista:

A lista coligida pela Amnistia Internacional inclui também exemplos de tentativas desta Administração em pôr em prática políticas que violam os direitos humanos e que foram bloqueadas, em parte devido a uma contestação em larga escala da sociedade civil e a oposição politica. É o caso de:

“Seja a fechar as fronteiras, a virar as costas aos refugiados, a tentar banir os muçulmanos dos Estados Unidos ou a encorajar violadores de direitos humanos no mundo inteiro, o Presidente Trump parece decidido a alimentar os focos de conflito fora das fronteiras do país ao mesmo tempo que fecha a porta a quem foge da violência”, critica Margaret Huang.

A diretora executiva da Amnistia Internacional Estados Unidos sublinha que “já aprendemos que quando nos juntamos e lutamos unidos, podemos fazer a diferença”. “As ameaças da Administração Trump aos direitos humanos continuam a existir – mas também a determinação em as derrotar”, remata.

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