16 Outubro 2012

Entre os próximos dias 18 e 28 de Outubro irá realizar-se a décima edição do Doclisboa – Festival Internacional de Cinema.

A Amnistia Internacional dá principal destaque aos filmes “Deportado”, “Revision”, “Low Definition Control – Malfunctions #0”, “Les Invisibles”, “L’Aggettivo Donna”, “Women of the Rhondda” e “Maso et Miso vont en Bateau”. Os três últimos integram o Ciclo Women in Revolt da Secção United We Stand, Divided We Fall.

Deportado, de Nathalie Mansoux | Portugal, França 
Sem expectativas de encontrar uma nova vida nos Açores, vão -se deixando desanimar em centros de acolhimento. Deportados dos EUA, onde cresceram e viveram, são homens obrigados a regressar à sua ilha natal, com a qual perderam qualquer ligação. A ilha paradisíaca vai-se transformando, lentamente, numa prisão a céu aberto. Veja a apresentação.
 
Revision, de Philip Scheffner | Alemanha 
Em 1992, um agricultor descobre dois corpos num campo de milho no nordeste da Alemanha. Ao tentar atravessar a fronteira com a UE, os cidadãos romenos foram mortos por caçadores, que alegam tê -los confundido com javalis. O julga – mento começa quatro anos depois. Veredicto: inocentes. Revision oferece perspectivas distintas da história europeia contemporânea. Veja a apresentação
Trailer:
 
 
Low Definition Control – Malfunctions #0, de Michael Palm | Áustria 
Dez anos após o 11 de Setembro, o espectro do adormecido não só levou ao alargamento do âmbito de actuação da polícia no quadro da guerra ao terror, mas também assombra as imagens técnicas do corpo humano e a governança da saúde pública. Transformando a percepção num olhar paranóico, é uma metáfora do futuro incerto de uma sociedade cheia de riscos. Veja a apresentação.
Teaser:
 
 
Les Invisibles (The Invisibles), de Sébastien Lifshitz | França
Homens e mulheres, nascidos entre as duas guerras mundiais. Não têm nada em comum a não ser a sua homossexualidade e a decisão de viver assumidamente num tempo em que a sociedade os rejeitava. Hoje, falam-nos das suas vidas pioneiras e de como conciliaram o desejo de se manterem normais com a necessidade de se libertarem para crescer. Eram destemidos. Veja a apresentação.
Excerto:
 
 
L’Aggettivo Donna (The Adjective Woman), do Collettivo Femminista di Cinema di Roma | Itália 
O primeiro documentário feminista italiano. É um ensaio cinematográfico histórico que analisa o papel da mulher na sociedade actual: a dupla exploração das mulheres trabalhadoras, o isolamento das donas de casa, a tristeza das mães. É um grito contra o machismo e o falocentrismo, um apelo à libertação da mulher de todas as prisões reais e imaginárias. Veja a apresentação.
 
Women of the Rhondda, do London Women’s Film Group | Reino Unido 
É um dos primeiros documentários “em que a mulher fala”, preocupado essencialmente com o que é ser mulher e com dar visibilidade ao ponto de vista de uma mulher. Quatro velhas falam de forma comovente para a câmara da sua experiência da Greve Geral e da vida nos anos 1930 e 40 numa aldeia mineira deprimida do sul de Gales. Veja a apresentação.
 
Maso et Miso vont en Bateau (Maso and Miso go boating), de Nadja Ringart, Carole Roussopoulos, Delphine Seyrig e Ioana Wieder | França 
Uma reflexão sobre a idiotia e poder da televisão e sobre a posição da mulher na vida pública. Quatro mulheres, amigas e camaradas, gravam um programa de televisão sobre mulheres e criticam-no e reinventam-no com fúria, inteligência e humor. Um jogo de desmontagem e sobreposição, repetições, imagens congeladas e genéricos escritos à mão. Veja a apresentação.
 
Poderá encontrar aqui mais informações acerca do Festival Doclisboa.

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