28 Agosto 2012

Setembro de 2011
Na última edição da revista “Notícias da Amnistia Internacional Portugal” demos a conhecer o caso do queniano Al-Amin Kimathi, defensor dos Direitos Humanos, detido há um ano depois de ter viajado para o Uganda para assistir ao julgamento de seis quenianos acusados de atos terroristas e outros crimes relacionados com dois ataques à bomba, levados a cabo a 11 de Julho de 2010 em Kampala, Uganda. Acusado de estar envolvido nos mesmos ataques, o ativista foi detido e esteve seis dias em regime de incomunicabilidade.

Durante o último ano, o governo do Uganda negou a entrada a vários ativistas dos direitos humanos que viajaram para o país para monitorizarem o caso. As autoridades prisionais recusaram diversas vezes o acesso dos investigadores da Amnistia Internacional a Al-Amin Kimathi. Agora temos o prazer de anunciar a sua libertação, assim como a anulação das acusações de outros quatro indivíduos condenados pelo mesmo crime.
Segundo declarações da Vice-diretora do Programa da Amnistia Internacional para África, Michelle Kagari, “o facto de estar detido durante um ano, sem que as autoridades apresentassem quaisquer provas específicas contra o ativista, sugere que as acusações de terrorismo eram simplesmente um pretexto para deter Al-Amin Kimathi, por realizar o seu trabalho na área dos direitos humanos”. Tendo em conta este facto, Michelle Kagari defende que “as autoridades do Uganda devem assegurar reparação imediata e eficaz, incluindo compensação”. Obrigado a todos os que apelaram em seu nome e parabéns por mais um sucesso!

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