O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas deve estabelecer uma comissão de inquérito para investigar as violações de direitos humanos na Venezuela. O apelo é feito pela Amnistia Internacional em colaboração com outras dez organizações que têm monitorizado e documentado a crise no país.
“É tempo de o órgão de direitos humanos da ONU tomar uma atitude decisiva que coloque em primeiro lugar as vítimas, face a uma crise de direitos humanos sem precedentes no país”
Erika Guevara-Rosas, diretora para as Américas da Amnistia Internacional
“É tempo de o órgão de direitos humanos da ONU tomar uma atitude decisiva que coloque em primeiro lugar as vítimas, face a uma crise de direitos humanos sem precedentes no país”
Erika Guevara-Rosas, diretora para as Américas da Amnistia Internacional
“A comunidade internacional parece que se esqueceu das vítimas de violações de direitos humanos que estão a sofrer as consequências de crimes à luz da lei internacional. É tempo de o órgão de direitos humanos da ONU tomar uma atitude decisiva que coloque em primeiro lugar as vítimas, face a uma crise de direitos humanos sem precedentes no país, que continua a se aprofundar. Entretanto, milhões de pessoas estão a fugir do país”, alerta a diretora para as Américas da Amnistia Internacional, Erika Guevara-Rosas.
A posição conjunta das 11 organizações, apresentada esta quinta-feira através de um comunicado, defende que a criação de uma comissão de inquérito é a melhor resposta que a comunidade internacional tem para oferecer às vítimas da crise humanitária na Venezuela. O tema poderia ser colocado em cima da mesa na 42.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, agendada entre os dias 9 e 27 de setembro.
“Uma comissão de inquérito das Nações Unidas terá um papel crucial para responder à justiça, verdade e reparação para com as vítimas de abusos na Venezuela”, indica o comunicado. “Tal esforço poderá ter um efeito dissuasivo importante para evitar novas violações graves de direitos humanos e possíveis atrocidades em massa”, lê-se no mesmo documento.
“Tal esforço poderá ter um efeito dissuasivo importante para evitar novas violações graves de direitos humanos e possíveis atrocidades em massa”
Comunicado das 11 organizações
“Tal esforço poderá ter um efeito dissuasivo importante para evitar novas violações graves de direitos humanos e possíveis atrocidades em massa”
Comunicado das 11 organizações
As 11 organizações envolvidas incluem: Acción Solidaria, Amnistia Internacional, Centro Derechos Humanos – Universidad Católica Andrés Bello, CEPAZ, Civilis Derechos Humanos, COFAVIC, Comissão Internacional de Juristas, Espacio Público, Global Centre for the Responsibility to Protect, Human Rights Watch e PROVEA.
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