A Amnistia Internacional organizou, entre 16 e 18 de abril, o quinto encontro das Escolas Amigas dos Direitos Humanos que juntou jovens de todo o país e, pela primeira vez, decorreu totalmente em formato online.
Este projeto, iniciado em 2013 com cinco escolas, conta agora com um total de dez instituições, entre as quais a Escola Secundária de Paços de Ferreira e os Agrupamentos de Escolas de Moimenta da Beira, do Fundão e de Santo António, que participaram pela primeira vez nas atividades conjuntas e no encontro anual. Na sua totalidade, esta iniciativa reuniu nove escolas e contou com a presença de 39 estudantes, 14 docentes e 13 voluntários.
O encontro pretendeu estreitar os laços entre os participantes e a cooperação entre as várias escolas, assim como trazer aos alunos um maior entendimento dos direitos humanos e da urgência da sua proteção. Além de apresentar o trabalho da Amnistia, o seu foco recaiu na participação ativa dentro da escola e no ativismo pelos direitos humanos no âmbito do projeto. Para tal, foram realizados plenários, grupos de trabalho e diversas sessões.
Entre as várias temáticas abordadas, esteve, naturalmente, a pandemia. Enquanto se procurava perceber “porque é que a pandemia é uma questão de direitos humanos”, os estudantes ficaram também a conhecer a petição “Uma Dose de Igualdade” da Amnistia Internacional, um apelo global para que as farmacêuticas cumpram as suas obrigações de Direitos Humanos e para que a vacina contra a Covid-19 seja uma realidade para todas as pessoas.
No final do encontro, os participantes saíram com um desafio, por norma delineado pela Amnistia Internacional Portugal, mas que este ano foi pensado e proposto pelos alunos – a realização de pequenos vídeos (vox pop) sobre a discriminação nas escolas. A sua missão passará pelo estudo do tema nos seus espaços escolares, pela recolha de testemunhos e pela criação dos vídeos.
Esta edição permitiu, uma vez mais, dar voz aos jovens e incitar a comunidade escolar à participação ativa na integração dos valores e princípios inerentes aos direitos humanos nas suas escolas.
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