26 Julho 2023

 

  • Amnistia Internacional pretende apoiar as escolas na construção de uma cultura de direitos humanos, que promova a aprendizagem e aplicação dos seus princípios na vida escolar;
  • Candidaturas podem ser realizadas até 10 de setembro;
  • Programa destina-se a escolas que incluam o 3º ciclo com Ensino Secundário (EBS), Ensino Secundário (ES) e Ensino profissional (EP), de natureza pública ou privada.

 

O programa Escolas Amigas dos Direitos Humanos (EADH) tem as suas candidaturas abertas. Podem candidatar-se a ser EADH todas as escolas que incluam o 3º ciclo com Ensino Secundário, Ensino Secundário  e Ensino profissional , de natureza pública ou privada, consultando esta página e candidatando-se até 10 de setembro.

O programa Escolas Amigas dos Direitos Humanos conta atualmente com dez escolas em diferentes distritos eprocura a integração da educação para os direitos humanos no espaço escolar, numa perspetiva holística que permite a comunidade escolar não só conhecer os princípios e as implicações dos direitos humanos, como desenvolver as competências necessárias para poderem agir concretamente na sua defesa e promoção. Além do fortalecimento de um ambiente escolar digno, inclusivo, respeitoso, igualitário e participativo, este programa incentiva ainda a responsabilidade mútua e a solidariedade local e global.

As EADH são estabelecidas numa colaboração entre Amnistia Internacional e as próprias escolas. Nas escolas, deve ser criado e/ou mantido um grupo de trabalho representativo da comunidade escolar que englobe estudantes e docentes e, se assim for possível, direção, pessoal não-docente, pais e comunidade local. É este grupo que criará e implementará um plano de ação anual, podendo solicitar o apoio ad hoc da Amnistia. Este plano aliará as necessidades específicas da escola com as prioridades temáticas indicadas pela Amnistia Internacional, sendo posteriormente partilhado com toda a comunidade educativa, com a organização e com as restantes escolas do projeto. No final de cada ano letivo, o grupo deverá refletir e avaliar as atividades realizadas e o seu impacto no dia-a-dia escolar.

Por sua vez, a Amnistia Internacional visitará cada escola do programa pelo menos uma vez por ano, em período letivo, para fomentar a capacitação contínua do grupo de trabalho. De modo a promover o trabalho em rede e a partilha de conhecimentos, a organização elaborará um plano de atividades comuns – como o encontro de estudantes das escolas participantes no programa, conferências para docentes, propostas de atividades pedagógicas e de ativismo – nas quais todas as escolas são encorajadas a participar. Em momento de reflexão e avaliação do projeto, a Amnistia analisará o trabalho efetuado pelas escolas, podendo atribuir-lhes a bandeira das EADH se os critérios do programa tiverem sido cumpridos na construção consistente de uma cultura de direitos humanos no espaço escolar.

Alargar o programa Escolas Amigas dos Direitos Humanos é procurar que mais escolas possam ser espaços de aprendizagem e de ação efetiva para os direitos humanos. É poder partir das perceções iniciais sobre direitos humanos das pessoas que ali estudam e trabalham, trazendo-lhes conhecimentos necessários para que se tornem parte ativa do envolvimento, debate e ativismo por estes direitos. Este é um importante primeiro passo para que os direitos humanos não fiquem só restritos ao ambiente escolar, mas sejam considerados nas ações do dia-a-dia de cada um e nas variadas relações interpessoais”, explica Matia Losego, diretor de Juventude e Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional Portugal.

“Alargar o programa Escolas Amigas dos Direitos Humanos é procurar que mais escolas possam ser espaços de aprendizagem e de ação efetiva para os direitos humanos”

Matia Losego

Para mais informações sobre as candidaturas ao programa EADH, por favor contacte o Departamento de Juventude e Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional Portugal através do e-mail [email protected] e do número 935 210 188.

 

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