Desde 2015, em Myanmar, regista-se uma crescente perseguição da população rohingya, uma minoria étnica predominantemente muçulmana e que habita no norte do estado de Rakhine.

A Amnistia Internacional tem acompanhado o desenrolar da crise desde o início e não ficou calada.

Logo em 2015, lançámos um briefing de investigação aquando da intensificação das restrições por parte das autoridades em Myanmar (Birmânia)  aos meios de comunicação social, conforme o país se aproximava de cruciais eleições legislativas, lançando mão de ameaças, perseguição e mesmo detenção de jornalistas para sufocar os media independentes.

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Em novembro de 2016 alertámos para o facto de as autoridades na Birmânia (Myanmar) estarem a sujeitar a minoria muçulmana rohingya do país a um castigo coletivo, com uma perseguição brutal que forçou milhares de pessoas a fugir e a atravessar a fronteira com o Bangladesh.

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A crise que afeta os rohingya no estado de Rakhine, em Myanmar, foi objeto de uma sessão aberta do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 28 de setembro de 2016. Na altura apelámos a um embargo alargado às armas como forma de parar os crimes contra a humanidade e a contínua limpeza étnica da população civil rohingya.

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Em dezembro de 2016, lançámos um relatório com provas da responsabilidade das forças de segurança de Myanmar nas execuções ilegais, nas múltiplas violações e na destruição de casas, vilas e aldeias inteiras como parte de uma campanha de violência contra a população rohingya e que poderia configurar crimes contra a humanidade.

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O nosso trabalho de investigação, publicado em setembro de 2017, que envolveu detecão via satélite, apontava para a existência de uma ofensiva maciça de terra-queimada por todo o estado de Rakhine, na costa ocidental de Myanmar (Birmânia), onde as forças militares birmanesas e grupos de vigilantes incendiaram aldeias e povoações rohingya.

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O nosso trabalho de investigação, publicado em setembro de 2017, que envolveu detecão via satélite, apontava para a existência de uma ofensiva maciça de terra-queimada por todo o estado de Rakhine, na costa ocidental de Myanmar (Birmânia), onde as forças militares birmanesas e grupos de vigilantes incendiaram aldeias e povoações rohingya.

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Já este ano, no início de fevereiro, divulgámos o resultado de uma missão realizada junto de refugiados Rohingya que conseguiram alcançar o Bangladesh. Os testemunhos descrevem como foram submetidos à fome, a raptos e à pilhagem das suas propriedades, forçando-os a fugirem das suas casas. Está em marcha uma limpeza étnica e o exército está a cometer crimes contra a humanidade.

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Já este mês, em março, foi divulgada nova investigação da Amnistia Internacional realizada a partir de testemunhos oculares e da análise pericial de imagens de satélite. O relatório denuncia a apropriação de terras pelo Exército em grande escala no estado de Rakhine e a construção de novas bases para as forças de segurança que cometeram crimes contra os rohingya.

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Se se indignou com o que leu, assine a petição pelo fim da limpeza étnica em Myanmar.