A Amnistia Internacional está indignada com os vídeos recentemente divulgados pelos movimentos armados do Hamas e da Jihad Islâmica palestiniana, que mostram os reféns israelitas Rom Braslavski e Evyatar David, em estado de emaciação e grande sofrimento.
Numa publicação divulgada nas redes sociais, a organização considera que os abusos evidentes nos vídeos de Braslavski e David, bem como o ato de filmar o seu sofrimento e distribuir os vídeos, são indicativos de possíveis torturas a que foram submetidos. Isso também causa grande sofrimento às famílias dos reféns.
Desde 7 de outubro de 2023, o Hamas e a Jihad Islâmica palestiniana têm repetidamente submetido reféns em Gaza a abusos físicos e psicológicos que constituem tortura, incluindo espancamentos, ameaças de morte e a negação de alimentos, água, cuidados de saúde e acesso a organizações humanitárias adequados.
A tomada de reféns é um crime de guerra. A Amnistia Internacional defende que o Hamas e outros grupos armados devem libertar imediata e incondicionalmente todos os civis mantidos como reféns em Gaza e garantir o tratamento humano dos cativos. Para a organização, este horror tem de acabar. E o genocídio tem de terminar já.