12 Junho 2013

As autoridades iranianas intensificaram os ataques à oposição na reta final da campanha eleitoral para as eleições presidenciais que decorrem a 14 de junho, diz a Amnistia Internacional num novo documento.

Iran: Repression of dissent intensifies in run-up to presidential elections, documenta dezenas de detenções arbitrárias e outras violações de direitos humanos durante a campanha eleitoral, visando jornalistas, ativistas políticos, sindicalistas, advogados representantes de minorias religiosas e étnicas e ainda estudantes.

“A escalada da repressão é uma tentativa revoltante das autoridades iranianas de silenciarem os críticos antes das eleições,” dia Philip Luther, Diretor do Programa da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e Norte de África.

A Amnistia Internacional expressou crescente preocupação pelo facto das medidas repressivas estarem a ser usadas pelas autoridades para calar a oposição sob o argumento de proteção do país.

“As autoridades iranianas devem permitir que indivíduos e grupos expressem pacificamente o seu direito à liberdade de expressão, associação e reunião, mesmo quando exprimem oposição às políticas e práticas do Estado,” diz Philip Luther.

“Todos os detidos por exercerem estes direitos são considerados prisioneiros de consciência e devem ser libertados imediata e incondicionalmente.”

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