28 Agosto 2012

 
A 12 de abril foi libertado o ativista iraniano Kouhyar Goudarzi, depois de o mesmo ter acontecido à sua mãe, Parvin Mokhtare, em liberdade desde 18 de março de 2012. Refira-se que os dois tinham sido presos a 31 de julho e a 1 de agosto de 2011, respetivamente, com acusações que passavam por “espalhar propaganda contra o sistema” e “reunião e conspiração contra a segurança nacional”. Kouhyar foi ainda acusado de pertencer ao grupo PMOI-People’s Mojahedin Organization of Iran e de se ter manifestado, frente às Nações Unidas, pela retirada do nome da organização da lista de grupos terroristas. Foi então condenado a cinco anos de prisão e a sua mãe a 23 meses, depois de julgamentos onde não houve direito a defesa.

Os dois negaram sempre todas as acusações que lhes foram feitas e acredita-se que terão sido presos, na verdade, apenas por pertencerem ao Comité de Repórteres pelos Direitos Humanos, uma organização nacional (apesar de proibida) que faz campanha contra as violações de direitos humanos que continuam a ser comuns no Irão. Outros membros da organização têm sido presos e injustamente julgados. A Amnistia Internacional considera-os prisioneiros de consciência e, por isso, tem lançado apelos por todos eles. Até agora temos recebido boas notícias, como esta de Kouhyar e da sua mãe. Juntos vamos mudando a vida destes corajosos!
 

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