9 Novembro 2012

 

O Estado-Maior do exército nigeriano acusou, dia 6 de novembro, a Amnistia Internacional de favorecer o grupo Boko Haram, após a publicação de um relatório sobre o país que acusava o exército de homicídios na sua guerra contra o terror protagonizado pelo grupo.

 
O chefe do Estado-Maior, Azubuike Ihejirika, declarou que o relatório é fraudulento e passível de aumentar o conflito, alegando que as forças de segurança estão a trabalhar para pôr fim ao conflito. Inquiriu também o porquê de a Amnistia Internacional o ter elaborado, dizendo que “a Amnistia Internacional não é sincera, e o seu relatório é a favor do outro grupo, e não das forças de segurança da Nigéria”.
 
A Amnistia Internacional responde a este ataque com uma declaração pública na qual reafirma que o relatório condena as ações do Boko Haram da mesma maneira que condena as das forças do governo, com recurso a entrevistas a vítimas de ambos, refletindo o compromisso da Amnistia Internacional com a investigação imparcial e objetiva.
 
Notícia relacionada: Nigéria: forças de segurança descontroladas na luta contra o terrorismo do Boko Haram

Artigos Relacionados