28 Agosto 2012

 

Dezembro de 2010
 
Em 2009, a Amnistia Internacional apelava a todos os participantes da Maratona de Cartas para que as enviassem a Igor Sutyagin. Cidadão russo, cientista e analista militar a trabalhar para uma companhia ocidental, foi acusado de espionagem pela Rússia e enviado para o estabelecimento prisional no Ártico. Durante o período que esteve detido, Sutyagin recebeu milhares de cartas de apoiantes da Amnistia Internacional: “As cartas que recebi ligaram-me a uma vida em liberdade. Aquelas inúmeras cartas dos membros da Amnistia ligaram-me a todo o mundo”. 

Em Outubro de 1999 foi detido pela FSB, agência sucessora do KGB, para uma “conversa”. “Foi uma conversa de dez anos, oito meses e sete dias, porque eu nunca voltei”, afirmou Sutyagin. Um ano após a Maratona de Cartas que fez referência a Igor Sutyagin, este prisioneiro de consciência foi libertado na maior troca de espiões realizada entre os Estados Unidos da América e a Rússia após a Guerra Fria. No entanto, Sutyagin sempre afirmou estar inocente. Atualmente vive em Londres e não sabe quando voltará a ver os seus familiares, uma vez que não pode regressar à Rússia, onde estes residem. 
 

Artigos Relacionados