10 Julho 2013

As autoridades turcas devem libertar imediatamente os manifestantes pacíficos que foram detidos nos protestos de segunda-feira na praça Taksim, em Istambul, nos quais pelo menos 30 pessoas terão ficado feridas

O uso excessivo de força policial e o recurso a gás lacrimogéneo e a canhões de água na praça Taksim e no parque Gezi devem ser investigados, defende a Amnistia Internacional.

“O comportamento da polícia nos arredores da praça Taksim, na noite de segunda-feira, marca um regresso às práticas que provocaram a onda de protestos na Turquia. Parece que as autoridades continuam determinadas em impedir que vozes dissidentes se reúnam em Taksim”, lamenta John Dalhuisen, Diretor da Amnistia Internacional do programa para a Europa e Ásia Central.

A operação policial recorreu a gás lacrimogéneo e a balas de plástico, tendo como objetivo dispersar os manifestantes da praça Taksim e do parque Gezi, onde estes se pretendiam reunir após o parque ser brevemente reaberto ao público pelo governador Hüseyin Avni Mutlu.

“É imperativo que se faça uma investigação imparcial aos alegados abusos da polícia nos protestos e que os responsáveis por qualquer crime enfrentem a justiça”, refere John Dalhuisen. “As autoridades turcas devem garantir que as pessoas têm o direito de se reunir pacificamente e expressar opiniões”.

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