2 Fevereiro 2010

A Amnistia Internacional afirmou, dia 2 de Fevereiro, que o Governo de Papua Nova Guiné deve investigar a conduta da polícia que queimou casas e ameaçou a população com armas, desalojando-a ilegalmente das terras próximas de uma das maiores minas de ouro do país.
O relatório da Amnistia Internacional Undermining Rights: Forced evictions and police brutality around the Porgera gold mine, Papua New Guinea, documenta a violência da polícia e os desalojamentos forçados das famílias que viviam perto da mina de ouro Porgera. 

A organização acredita que as companhias que exploram a mina, a Barrick Gold Corporation e a Porgera Joint Venture, têm conhecimento dos incidentes, no entanto, não acusa qualquer uma das empresas de serem responsáveis pela violência da polícia ou pelos despejos forçados.

 

 

A Amnistia Internacional defende apenas, que a Barrick e a PJV não responderam adequadamente quando tomaram conhecimento da conduta da polícia na área, uma vez que não denunciaram a situação ao Governo e a Barrick chegou mesmo a apoiar publicamente o comportamento da polícia.  

Entre Abril e Junho de 2009, mais de 130 casas foram queimadas e destruídas e famílias inteiras ficaram sem abrigo, incluindo crianças, grávidas e idosos. Em vez de poderem confiar na polícia para que os proteja, a população que vivia junto das instalações da mina foi vítima de violações dos Direitos Humanos por parte da polícia, que ilegalmente queimou as suas casas e destruiu os seus pertences,” afirmou Shanta Martin, Especialista em Exploração Mineira e Direitos Humanos da Amnistia Internacional.

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