28 Agosto 2012

 

Março de 2010
 
A zimbabueana Jestina Mukoko, que dirige a organização não governamental Projeto Paz do Zimbabué (que monitoriza abusos aos Direitos Humanos em todo o país), foi, a 3 de Dezembro de 2008, raptada de sua casa e ilegalmente feita prisioneira. Depois de vários dias em regime de incomunicabilidade, e após ter sido torturada, foi acusada de recrutar pessoas para participarem em campos de treino para milícias no país vizinho, o Botswana. Situação similar viveram, na mesma altura, dezenas de outros ativistas zimbabueanos. Depois de quase um ano de prisão, Jestina apresentou recurso ao Supremo Tribunal do país, que a 29 de Setembro do ano passado ordenou que todas as acusações que pendiam sobre a ativista fossem retiradas. 

A Amnistia Internacional tinha pedido a todos os membros e apoiantes que intercedessem pela defensora dos Direitos Humanos e na imagem que aqui apresentamos Jestina segura alguns dos postais que recebeu. Em seu nome, o investigador da Amnistia Internacional para o país fez chegar a seguinte mensagem: “Cada vez que encontro Jestina diz-me para enviar a todos os membros da Amnistia o seu apreço. (…) Os nossos postais, cartas, telefonemas e, por vezes, somente votos de boa sorte deram-lhe força para continuar a lutar por um dia melhor”.
No passado dia 10 de Março chegou-nos mais uma boa notícia: Jestina foi uma das mulheres ativistas escolhida pela Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton para receber o Prémio Mulheres de Coragem, que pretende, como o nome indica, homenagear mulheres que em todo o mundo lutam pela justiça social, pela equidade e pelos Direitos Humanos.
 

 

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