ASSINATURAS QUE MUDAM VIDAS
Todos os anos enviamos centenas de milhares de cartas e assinaturas em defesa de pessoas em risco. E, todos os anos, uma mudança positiva e um impacto real acontece devido a essas ações.
A Maratona de Cartas é o exemplo de que juntos e juntas conseguimos fazer a mudança.
Juntos e juntas conseguimos vencer.
Não é segredo que 2020 tem sido desafiante. Ao longo do ano percebemos como é importante mantermo-nos unidos e a importância que as nossas ações têm nas vidas de outras pessoas. Agora, chegou o momento de utilizar esse poder para a Maratona de Cartas. JUNTE-SE A NÓS!
Assinar
Conheça os seis casos que estamos a defender este ano, assine e partilhe nas suas redes! Quantas mais pessoas assinarem, mais possibilidades temos de conseguir um impacto real e um mundo mais justo.
Assine estes apelos
O que é a Maratona de Cartas?
Ler MaisÉ o maior evento de ativismo do mundo, organizado pela Amnistia Internacional.
Com a Maratona de Cartas, o mundo inteiro atua em defesa de um conjunto de casos selecionados e esse movimento global permite, muitas vezes, mudarmos as vidas dessas pessoas. Lutamos juntos. Vencemos juntos.
Em 2019/20, naquela que foi a primeira edição da Maratona de Cartas inteiramente digital organizada pela Amnistia em Portugal, entregámos às autoridades 133 944 assinaturas vindas de Portugal! As assinaturas foram recolhidas de forma online e posteriormente impressas e entregues às respetivas autoridades. Com esta nova metodologia, foi possível evitar a impressão de quase 100 000 folhas de papel.
A nível mundial, a Maratona de Cartas atingiu na edição passada um novo valor recorde, com mais de 6,5 milhões de assinaturas.
É o maior evento de ativismo da Amnistia Internacional.
“Aqui estou perante vocês LIVRE das minhas correntes, emocionado com a vossa perseverança e solidariedade, e acima de tudo, fascinado com o vosso amor e generosidade. Muito obrigado!”
Eskinder Nega, jornalista e prisioneiro de consciência etíope
Porquê participar na Maratona de Cartas?
Um pouco por todo o mundo, a liberdade para nos manifestarmos contra a injustiça, a liberdade para vivemos em terras que nos pertencem há gerações, a liberdade para defendermos o ambiente ou para nos manifestarmos contra a discriminação encontra-se ameaçada. As nossas palavras e ações irão fazer pressão para que as autoridades atuem imediatamente e para que todos os que abusam de direitos humanos sejam apresentados à justiça.
Como participar?
Assine as petições que encontra nesta página e ajude a divulgar. Pode ainda escrever cartas de solidariedade, organizar uma recolha de assinaturas e partilhar nas redes sociais.
Quem pode participar?
Qualquer pessoa pode participar, em diferentes modalidades. Todos os anos contamos com a participação de milhares de pessoas que, em Portugal e no mundo, atuam assinando uma petição, escrevendo uma carta de solidariedade e divulgando informação sobre os casos.
Para quem vão as assinaturas e as cartas de solidariedade?
Todos os casos têm um objetivo muito concreto, pelo que as assinaturas nas petições são enviadas às autoridades dos países visados para que a mudança ocorra. Já as mensagens de solidariedade são enviadas diretamente para os casos que acompanhamos, para que saibam que não estão sozinhos.
E depois?
Todas as assinaturas são contabilizadas e organizadas pela Amnistia Internacional. No final do projeto, todas são entregues aos respetivos destinatários, seja através de ações concertadas a nível internacional ou através de reuniões nas Embaixadas de cada um dos países visados.
Funciona?
Sim! Todos os anos registamos mudanças concretas como consequência destas ações: as pessoas injustamente presas são libertadas, os torturadores são levados à justiça, as pessoas detidas são tratadas de forma mais humana, entre outras possibilidades. Pode consultar algumas das nossas vitórias aqui.
POR QUEM NOS ESTAMOS A UNIR?
Por seis casos inspiradores, de pessoas que perante as injustiças que se cruzaram no seu caminho, tiveram a coragem de erguer a sua voz. Por serem corajosos, foram presos, estão a ser injustamente acusados ou correm risco de vida. Agora é a nossa vez que não ficarmos em silêncio.
Germain Rukuki
Burundi
Germain é um defensor de direitos humanos no Burundi. Contudo, devido ao seu trabalho pacífico, foi injustamente acusado e condenado a 32 anos de prisão. Está neste momento numa prisão sobrelotada e nunca conheceu o seu filho mais novo.
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Jani Silva
Colômbia
Jani nasceu na Amazónia colombiana e dedicou toda a sua vida à defesa das árvores, das terras e de todo um ecossistema fundamental para as vidas de todos nós. Mas o seu ativismo pacífico e coragem colocaram-na em disputa contra grandes empresas que pretendem lucrar com a exploração de recursos naturais. Por defender este território, Jani encontra-se em perigo de vida.
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Grupo de Solidariedade LGBTI+
Turquia
Desde o primeiro dia que os estudantes de biologia Melike Balkan e Özgür Gür se dedicam a defender os direitos LGBTI+ na sua universidade, na Turquia. Mas tudo mudou quando as autoridades reprimiram violentamente um dos seus eventos pacíficos. Hoje, vários estudantes arriscam-se a ser presos. Melike e Özgür são dois deles.
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Nassima al-Sada
Arábia Saudita
Nassima é uma das corajosas mulheres que fez campanha pela liberdade das mulheres na Arábia Saudita. Agora, perdeu a sua. Detida desde 2018, Nassima foi vítima de maus tratos e colocada numa pequena cela, em regime de solitária, durante um ano. Tudo pelo seu trabalho pacífico em direitos humanos.
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El Hiblu 3
Malta
Quando um navio que resgatou migrantes e refugiados no Mediterrâneo ameaçou que os devolveria à Líbia, três jovens fizeram a diferença: agindo como intérpretes, ajudaram a pôr fim ao pânico que se instalou a bordo. Mas agora, simplesmente por terem agido para proteger as suas vidas e as de todos os envolvidos, arriscam-se a serem presos.
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Paing Phyo Min
Myanmar
Paing Phyo Min é um jovem que faz parte de um grupo de poesia satírica no Myanmar. Por ter criticado os militares do país durante uma das suas atuações, foi condenado a seis anos de prisão. Neste momento, está numa prisão sobrelotada e com elevados riscos de contágio de COVID-19.
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