7 Agosto 2013

A semana do Secretário-geral da Amnistia Internacional em visita ao Brasil.

Antes de partir para a viagem de Alto Nível, Salil Shetty tinha uma esperança: “Dado o forte compromisso, anunciado pelo povo e pelo governo do Brasil, de assegurar todos os direitos humanos a todos os brasileiros e a importância crescente do país no cenário internacional, é imperativo que sejam dados passos concretos para melhorar o estado dos direitos humanos no país”.

 

Segunda-feira, 5 de agosto

Viver sem segurança na maior favela do Rio

Um dos muitos líderes da comunidade que conheci hoje não podia ter dito melhor: “a impunidade é a mãe de toda a violência”. Estava nessa altura a ouvir pessoas do Complexo da Maré falar sobre como é viver na maior favela do Rio de Janeiro. (…) As suas histórias não eram de praias bonitos, clubes de dança famosos ou bares e restaurantes glamorosos. As suas histórias são de brasileiros da classe trabalhadora que tentam sobreviver a duas ameaças de violência idênticas: nas mãos dos criminosos ou na indiferença e na violência por parte da polícia.

Algumas das questões que levantaram foram: a falta de eletricidade, de água, de saneamento, de escolas de qualidade e de clinicas de saúde. Mas quando se falava do falhanço do governo em assegurar estes serviços essenciais, a conversa voltava sempre à questão da segurança.

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Terça-feira, 6 de agosto

Sombras do pré-revolucionário Egito na luta do Brasil contra a impunidade

Ontem escrevi sobre o assunto que mais preocupa as pessoas que vivem na favela Complexo da Maré, no Rio de Janeiro: a impunidade. Nem os que estão envolvidos no crime organizado, nem a polícia – que demasiadas vezes combate o crime cometendo crimes – enfrentam a justiça.

Hoje reuni com membros da Comissão Nacional da Verdade, criada para analisar as violações de direitos humanos cometidas entre os anos 1946 e 1988 – um período que inclui o reinado da ditadura militar no Brasil. A atual presidente, Dilma Roussef, ela própria uma sobrevivente da tortura, foi determinante para que a Comissão existisse.

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